Importação direta x Importação indireta: Como escolher a melhor?
Data de publicação: 15/03/2022
Criado por: Guilherme
Optar pela importação direta ou indireta é uma importante escolha para as empresas que precisam lidar com o comércio internacional.
Embora sirvam para o mesmo propósito, esses dois métodos de importação apresentam algumas diferenças. Entre elas, pode ser destacado o fato de que a importação direta é realizada pela própria empresa, enquanto a indireta é conduzida por um intermediário que é especializado nesse tipo de operação.
Quais as principais diferenças entre importação direta e indireta?
Quando opta pela importação direta, a instituição realiza, por conta própria, toda operação de nacionalização dos produtos adquiridos. Logo, ela se torna responsável por todas as etapas do processo de importação, que vão desde a negociação com o fornecedor até a resolução de todos os trâmites legais e burocráticos.
Para realizar a importação por sua conta, a empresa precisa cadastrar-se e habilitar-se no Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior). Este instrumento administrativo agrega, em um único sistema informatizado, as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior junto à Receita Federal do Brasil.
Na importação indireta, por outro lado, a companhia repassa a um terceiro todas as responsabilidades práticas relacionadas a esse processo. Esse intermediário, na maioria das vezes, é especializado nesse tipo de transação comercial.
No caso da importação indireta, é como se ocorresse a terceirização do processo de nacionalização daquilo que se adquiriu no exterior. Ou seja, a firma contrata o serviço no intuito de receber a mercadoria adquirida e se ver livre das obrigações logísticas, legais e burocráticas.
É fato que não existe uma resposta certa sobre qual é a melhor escolha: tudo depende do perfil de cada negócio.